sábado, 19 de novembro de 2016

PRIORIZAR A PESSOA NA ERA TECNOLÓGICA

 

Uma Tarefa do professor consciente 

 

No trajeto de formação continuada, em busca de habilidades e competências na Docência Superior, nos deparamos cada dia mais com a realidade de que as Tecnologias Educacionais se tornaram um aliado indispensável no processo de ensino e aprendizagem.  Redes sociais, aplicativos capazes de verificar a aprendizagem e dar um feedback confiável ao professor, jogos, chat, dentro vários outros são recursos cada vez mais usados dentro e fora de sala de aula. 

Porém, nunca foi tão importante refletir sobre quantidade e qualidade como agora. Não se pode perder de vista que não estamos programando máquinas para atuar na sociedade contemporânea. É preciso ter sempre em mente que o verdadeiro aprendizado só ocorre quando conseguimos estabelecer a relação de confiança com o aprendiz, cuja mente é única e peculiar. 

Dentro deste propósito, gostaria de sugerir este video. Se você concorda ou não, eu me importo e gostaria de saber, então deixe seu comentário, ok?

 



 

 

 


 


segunda-feira, 7 de novembro de 2016


FERRAMENTAS PARA RESULTADOS

Como escolher ferramentas tecnológicas para um bom resultado? 


Nos cursos de pós-graduação, temos discutido bastante sobre o atual papel do professor na chamada Era da Informação, não mais como fonte exclusiva do conhecimento. Vejo isso como uma evolução no ensino, pois é notório que as Tecnologias têm contribuído bastante para enriquecer e fortalecer a ideia de que nós, docentes, temos hoje muito mais alternativas para fazer o aprendizado acontecer de forma significativa. 

Pessoalmente, porém, gosto de manter bem clara a noção de que todo o processo, seja ele relacionado às TICs ou não, precisa ser acompanhado de mecanismos que possam nutrir, alimentar o processo de aprendizagem mas, em algum momento do trajeto, oferecer, também, ao professor, um feedback sobre os resultados alcançados. 

Por isso, tenho tentado escolher ferramentas que acho eficientes e lúdicas como o Zaption. Trata-se de vídeos específicos, escolhidos e pensados pelo professor para motivar a interação com os alunos. Este aplicativo é bem interessante, lúdico e oferece aos alunos a possibilidade de responder aos questionamentos do professor no próprio vídeo, em pausas programadas. Outro que segue o mesmo padrão é o Sócrative. Neste aplicativo, os alunos respondem perguntas e seu rendimento e comportamento na rede é acompanhado em tempo real pelo professor. Por exemplo, se entrou mas não  respondeu, se entrou, respondeu e depois editou a resposta, etc.

Penso que as redes sociais, em grupos privados, podem oferecer também oportunidades bem interessantes, pois ali há a possibilidade de que todos possam postar links, vídeos, sugestão de leitura, etc, tudo num ambiente, cuja comunicação é mais informal, e o aprendizado pode ser, ao mesmo tempo colaborativo  e autônomo.

sábado, 5 de novembro de 2016


TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS  

 

Uma Ponte para o Ensino




O estudo sobre o uso das tecnologias no ensino superior demonstra que elas vieram para ficar por pelo menos um bom motivo: estão presentes no cotidiano da grande maioria das pessoas, especialmente dos jovens. 



Esta é a linguagem, a abordagem, a forma de comunicação que podem mobilizar o interesse do estudante para o estudo. Do ponto de vista do docente que estudou em outros tempos, o cenário tecnológico com suas mudanças velozes e novos conceitos pode ser bastante desafiador e surpreendente. Veja, por exemplo, o caso da Web 2.0, que chegou trazendo não apenas ferramentas, mas toda uma abordagem abrangente e ousada em seus aplicativos e navegadores, desenvolvendo formas mais personalizadas de oferta e compartilhamento de conteúdo e serviços. O video a seguir demonstra que o uso de grande parte destes recursos já se destacam no processo de ensino e aprendizagem atualmente de diversas formas, exigindo do professor e das instituições uma atitude favorável à formação continuada. 


Pessoalmente, faço bastante uso de várias tecnologias e penso que, mais importante que usar uma tecnologia como estratégia de ensino, é procurar definir objetivos bem claros, primeiro. Faço opção preferencial pelo uso das ferramentas assíncronas, que me permitem administrar com maior autonomia meu tempo e, ao mesmo tempo, podem proporcionar interatividade e colaboração. Vejo um grande potencial no uso didático dos vídeos de forma geral como os da Khan Academy e outros. Mas acho bastante útil utilizar os programas que permitam programação de interação posterior dos alunos.

 Entretanto, as ferramentas síncronas como os chats, telefone e skype também podem resolver problemas de comunicação de maneira mais ágil, eficiente e informal. Vejo que algumas ferramentas funcionam melhor em situações específicas. Por exemplo, às vezes uso o whatsApp para esclarecimentos adicionais sobre tarefas, trabalhos ou outros. Entretanto, não recomendaria o uso do Facebook, pois percebo nele muita fragmentação de informação, fontes não confiáveis e o fator distração neste aplicativo. 

Penso que o sucesso do uso das redes sociais na educação superior como facilitador da aprendizagem e motivador da autonomia e de uma cultura colaborativa, estará sempre vinculado aos cuidados docentes com a escolha dos temas, a qualidade das intervenções docentes e o monitoramento, muito útil para reverter desvios de aprendizagem e manter o foco.